O deputado federal Paulão (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, pediu audiência ao governador Renan Filho (PMDB) para tratar discutir os crescente número de homicídios das pessoas em situação de rua em Maceió.
Paulão participou da inauguração do Programa Vida Nova nas Grotas, nas comunidades de Macaxeira e Senhor do Bonfim, quando se encontrou com o governador e acertou para discutirem a questão dos homicídios, em agenda a ser marcada ainda esta semana.
A morte veio depois – O deputado havia participado no dia 23 do ato pela paz dos moradores de rua de Maceió, quando na oportunidade esteve presente o militante político e anarquista Nô Pedrosa, que foi assassinado horas depois de ter assistido ao encontro na praça Dom Pedro II ou a praça da Assembleia Legislativa.
Paulão disse que a história do assassinato de Nô Pedrosa deixou todo o meio político no campo da esquerda chocado. “O Nô era uma figura histórica, lendária, e presente em toda e qualquer manifestação social que tivesse foco nas liberdades democráticas, nos direitos humanos e na defesa da vida de todo e qualquer cidadão”. Disse.
Destacou que a presença dele no ato pela paz na praça da Assembleia teve um significado emblemático pela história de vida que tinha, pela luta que travou contra a opressão e a perseguição política no País e por ser, antes de tudo, uma pessoa solidária com os menos favorecidos.
“O Nô Pedrosa era um cientista social que vivia à sua maneira, despreocupado com regras etiquetas e com as idiossincrasias alheias. Um anarquista político convicto que tinha o respeito de quase todos os segmentos políticos. Morrer assassinado após participar de um ato pela paz é sem dúvida uma peça trágica do destino”. Pontuou Paulão.