20 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Pelo piso: Policiais civis realizam vigília em frente ao Palácio do Governo

Na última assembleia geral, os policiais civis decidiram deflagrar duas paralisações de 24 horas, nos dias 8 e 11 de novembro, com realização de atos públicos em frente à Central de Flagrantes.

Ato tem adesivagem na frente do Palácio (Foto: Ascom Sindpol)
Ato tem adesivagem na frente do Palácio (Foto: Ascom Sindpol)

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) realiza vigília com café da manhã em frente ao Palácio do Governo, nesta quinta-feira (03), para cobrar audiência com o governador Renan Filho sobre a pauta de reivindicações da categoria, que inclui a implantação de um novo piso salarial de R$ 5.500.

De acordo com os dirigentes da entidade apesar de as negociações já se arrastarem há meses – desde o começo do ano – o governador Renan Filho nunca se reuniu com o Sindpol para tratar das reivindicações da categoria. As negociações vêm sendo feitas com a comissão presidida pelo secretário de Planejamento e Gestão, Christiano Teixeira.

Na última assembleia geral, os policiais civis decidiram deflagrar duas paralisações de 24 horas, nos dias 8 e 11 de novembro, com realização de atos públicos em frente à Central de Flagrantes.

Reivindicações

Os policiais civis reivindicam o cumprimento da pauta de negociação que contém 23 itens. Entre os pleitos, o reajuste do piso salarial, a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), o pagamento de risco de vida e de insalubridade, o fim do desvio de função (custódia de presos), o plano de saúde mantido pelo Estado, entre outros. Até o momento nenhum desses itens foi atendido.

O governo fala que as negociações sempre se mantiveram abertas, e que algumas conquistas foram consolidadas.

Mas o Sindpol revela que o Governo do Estado deve o reajuste do piso salarial, 1,4% do IPCA de 2015 e 10,48% de 2016, o pagamento retroativo das progressões, e além disso não reconhece o risco de vida dos policiais civis.

Os policiais denunciam, ainda, a falta de condições de trabalho, como coletes balísticos vencidos, e delegacias precárias, insalubres e superlotadas de presos.

Amanhã, o Sindpol reúne os policiais civis na Casa de Custódia no Jacintinho, às 8h.