A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira o empresário Wesley Batista, presidente-executivo da JBS e irmão de Joesley Batista.
O executivo é investigado em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares às vésperas da divulgação da delação premiada dos executivos da J&F, controladora da JBS.
A Justiça Federal de SP também decretou a prisão de Joesley Batista, irmão de Wesley, que já está detido desde o fim de semana por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
Segundo a PF, os investigadores poderão ser responsabilizados pelo crime de uso indevido de informação privilegiada, com penas de 1 a 5 anos de reclusão e multa de até três vezes o valor da vantagem ilícita obtida.
Supremo julga suspeição contra Janot
O STF (Supremo Tribunal Federal) julga nesta quarta (13) o pedido do presidente Michel Temer para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, seja considerado supeito para atuar em casos contra ele.
O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, discordou e, por isso, levou a decisão para o plenário.
Também na sessão desta quarta os ministros vão discutir se o procurador-geral pode apresentar uma eventual nova denúncia contra Michel Temer antes da decisão final sobre a validade dos acordos de colaboração premiada dos empresários do grupo J&F.