A praça Visconde de Sinimbu, ou simplesmente praça Sinimbu, que antes foi simbolo do orgulho maceioense, hoje é um monumento em ruínas graças ao descaso da gestão municipal. A Prefeitura de Maceió abandonou os logradouros históricos e tradicionais da cidade, desrespeitando por completo a memória e o patrimônio cultura da capital.
A praça construída ainda como o nome de Redenção em 1892 é uma espécie de sitio histórico desrespeitado, sujo e fétido devido ao descaso dos gestores públicos que parecem brincar de administrar a cidade
Na Sinimbu moraram ilustres personagens da história alagoana como o poeta Jorge de Lima, o ex-governador Arnon de Mello, entre outros. Mas por lá o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) passa diariamente, assim como seus secretários e assessores mais diretos. No entanto, parecem não perceber que hoje a praça representa uma vergonha para a administração pública.
Mortos de vergonha também estão juizes, promotores, advogados, professores universitários, estudantes, donas de casas e todos que convivem e conviveram com a praça em seu dia a dia. Afinal no entorno dela estão restaurantes, o antigo prédio do Tribunal Regional Eleitoral, o histórico prédio da Reitoria da Ufal, o Restaurante Universitário e mais uma infinidades de prédios com histórias não menos importantes.
Descaso – O descaso da Prefeitura – e isso já não é de agora – acontece até com a limpeza. Um simples ato de capinar os arredores não se faz. Atualmente a Sinimbu é espaço para estacionamento de carroças. Onde antes funcionava o centro de aeromodelismo agora é área feirão irregular de carros.
O indevido espaço criado para um centro de artesanato foi totalmente abandonado. Em uma sexta-feira, quando as fotos foram feitas, às 15 horas, quase todos os box estavam fechados com total aspectos de largados pelos ocuopantes. O cenário é de um gueto fechado em petição de miséria.
Um dos icones da Sinimbu, a fonte construida para “o menino mijãozinho” hoje representa ruínas. É como se poder público lá estivesse fazendo sua verdadeira obra.
A praça já teve, além da fonte do menino, bancos e brinquedos em marmorite e painéis com mosaicos em forma de coqueiro, jangada, pescador, retratando a identidade cultural maceioense.
Agora quadro é de total desolação. O ambiente respira perigo. Enquanto isso os gestores fazem de conta que nada disso lhes pertence. Fazem propaganda até da intenção de realizar uma licitação para o transporte público, mas que sequer ligam em cuidar da cidade como ela merece.
Falam em promessas a população que sabem que não vão cumprir, mas não realizam o básico que é cuidar de um ambiente que agregava autoestima aos alagoanos de várias gerações.
A praça Sinimbu hoje em dia é a cara dos administradores públicos desta Maceió onde o faz de conta é sinônimo de gestão pública.