A envergonhada cidade de Campo Grande no Agreste alagoano, a 166 quilômetros de Maceió, ainda não deixou a ficha cair diante do escândalo que abalou seu moradores na semana que passou.
O pior de tudo é o silêncio estarrecedor da Câmara dos Vereadores e das lideranças locais, diante do episódio que levou à prisão em flagrante do prefeito Arnaldo Higino Lessa (PRB) por atos de corrupção explícita.
Ele foi preso quando contava dinheiro da propina de R$ 500 mil que recebeu de uma firma terceirizada da Prefeitura, após uma ação de monitoramento do Ministério Público Estadual (MPE/AL).
Mas, é triste perceber como uma cidade pobre vive a mercê do domínio político de espertalhões que costumam enganar a boa fé de muita gente com banana e bolo.
Mas, lamentável ainda é saber que o poder político local que poderia reagir em meio as falcatruas, na verdade convive com elas, e, na maioria das vezes, participa ativamente da locupletação geral.
Diga-se de passagem que esse não é um problema exclusivo de Campo Grande, mas de todos os demais municípios alagoanos.
A grande questão aqui, no entanto, é que lá, na terra agrestina, o prefeito foi preso em flagrante contando o “vil metal” da corrupção.
Enquanto isso, os vereadores que frequentam esse “biombo” chamado de sede da Câmara não abrem o bico. Omissão total.
Por que será?