Depois de defender a reeleição de Michel Temer, para presidente da República, tão logo chegou ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados, Rodrgigo Maia (DEM-RJ) entra no conluio palaciano para salvar Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Maia disse nesta quarta-feira, 04, à agência Reuters, que a votação da cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha deve ficar para depois da conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
“Eu não conversei com o governo, mas em tese faz sentido para o governo deixar (a votação do caso Cunha) para depois do impeachment”, disse o presidente da Câmara em entrevista.
A declaração de Maia denota exatamente a intenção dele e de Michel Temer de salvarem o mandato do amigo do atual presidente da República. Essa estratégia vem sendo trabalhada e denunciada há muito tempo por vários segmentos políticos dentro da Câmara.
O problema está nas ameaças feitas pelo próprio Cunha de que se for cassado levará com ele ministros, uma avalanche de deputados e o próprio presidente da República interino.
A ligação do corrupto contumaz Eduardo Cunha com Temer é tamanha que este último, mesmo na presidência da República, está acuado e com medo. Afinal, se as revelações secretas de Cunha vierem à tona podem derrubar todo mundo que está na “moita”.
Eis, portanto, o retrato do Brasil