16 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Cotidiano

Produtos juninos: Pesquisa da Seplag mostra elevação de preços

Em comparação ao ano passado, todos os produtos relacionados ao festejo apresentaram aumentos significativos

A tradicional celebração do São João leva muitos consumidores às ruas, seja para comprar comidas, acessórios ou até mesmo roupas típicas do festejo. A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) realizou levantamento de preços e analisou o comportamento inflacionário dos produtos juninos, notando que quase todos apresentaram aumento de preço, em relação ao mesmo período do ano passado.

Foto: AtitudeQuarenta
Foto: AtitudeQuarenta

“É certo afirmar que, na capital alagoana, os produtos estão com o preço crescendo acima da inflação acumulada nos últimos doze meses (8,84%). Porém, como a demanda por esses produtos é relativamente baixa durante os outros meses do ano, é normal que os seus preços apresentem maior variação com a proximidade das festas juninas”, avaliou Gilvan Sinésio, supervisor de Estudos e Análises da Seplag.

De acordo com o levantamento, o produto com maior variação de preço foi a bandeirola, com um aumento de 37,50%. A camisa xadrez masculina adulta apresentou um aumento de 21,10%%. Itens como saia e vestido infantil tiveram uma pequena variação de 3%.

Em função de suas características culturais, as festas juninas também são muito famosas por outro grande fator: as comidas típicas. Dentre os produtos mais demandados nesse período, ressalta-se que a maior alta ficou por conta do cravo (35,50%), cujo preço médio atingiu a quantia de R$ 4,42. Itens como leite, manteiga e milho para Mungunzá/Canjica também apresentaram grandes variações, alcançando aumentos de 31,33%, 26,69%, e 23,15%, respectivamente.

“No caso do milho, quando comprado à meia mão, a pesquisa apontou que o produto apresentou um aumento de 20%, e 16,67% quando comprado a uma mão, passando a custar R$ 18 e R$ 35, respectivamente. Observamos que o consumidor maceioense terá que, de fato, abrir o bolso na hora da compra do milho. A orientação, portanto, é que o cidadão faça pesquisas”, salienta Sinésio.