Assim como passou a acontcer com as usinas de açúcar do Estado, a partir dos anos 90, a Fábrica da Pedra, em Delmrio Gouveia, também deixou de pagar o consumo regular de energia elétrica à Eletrobrás. O resultado foi o acumulado de um débito superior a r$ 1,2 milhão, o qual resultou na crise que suspendeu as atividades da empresa.
Esse fato supreendeu a populaçao de Delmiro por que o resultado imediato foi o desligamento das atividades profissionais de mais de 600 trabalhadores da fábrica, todos pais de família, segundo informou o historiador do município, professor Edvaldo Nascimento.
Segundo ele, a questão da energia elétrica é um problema menor que pode ser resolvido com renegociação, no entanto, adverte existem outras questões que a Fábrica enfrenta que precisamos unir as autoridades municipais e estaduais, a bancada federal para a solução do probema.
Disse o professor que o fundamental é que haja um somatório de esforços das autoridades alagoana para que a Fábrica da Pedra possa manter a sua produção e garantir o emprego para 600 pais de famílias.
“Espero que possamos reunir nossas forças, independente de questões políticas, para que possamos ter no nosso município o ícone deixado pelo empreendedorismo do fundador Delmiro Augusto. Fechar a fábrica agora é destruir todo um legado histórico”, disse o professor
O professor se propôs a elaborar um documento para os poderes constituídos e, sobretudo para o governador Renan Filho (PMDB) expondo a situação da indústria sertaneja e pedindo empenho de todos na solução dos problemas enfrentados pela Fábrica da Pedra para que continue gerando emprego e desenvolvimento social para o Sertão.