O PSDB divulgou nota na tarde desta segunda-feira, 23 tentando minimizar as citações feitas em uma das conversas entre o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB).
Na transcrição divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, Jucá afirma que “caiu a ficha” de líderes do PSDB sobre o potencial de danos que a Operação Lava Jato pode causar em vários partidos: “Todo mundo na bandeja para ser comido”, disse o senador licenciado em áudio.
No diálogo, Sérgio Machado, que foi líder do PSDB no Senado antes de se filiar ao PMDB, diz que “o primeiro a ser comido vai ser o Aécio [Neves (PSDB-MG)]“. E ainda acrescenta: “O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…”.
Entretanto, o PSDB afirma que “não existe nos diálogos nenhuma acusação” ao partido ou aos senadores citados. O nome de Aécio Neves é mencionado ao menos quatro vezes durante a conversa mas, de acordo com a nota, a referência ao senador mineiro está relacionada ao apoio dado pelo PSDB à eleição do peemedebista Jader Barbalho (PA) à presidência do Senado em 2001.