De há muito que o Tribunal de Contas do Estado não é referência, nem exemplo de repartição pública para ninguém. Não pelos servidores que lá trabalham, mas por parte de quem deveria dar o bom exemplo na corte.
O prédio da Fernandes Lima, que abriga a instituição, de tantos maus exemplos apresentados foi batizado pelo alagoano de Tribunal do Faz de Contas.
A situação é tão complicada que hoje a corte é vista como “a casa de Noca”.
O áudio, que corre às redes sociais e portais de notícias, de um bate boca entre o frenético conselheiro Anselmo Brito e o sempre político conselheiro Cícero Amélio dá a exata dimensão do que representa esse Tribunal no setor público.
Essa é uma corte que sempre deu exemplo em pompas e ostentação, tornando-se o paraíso preferido dos políticos que penduram as chuteiras no parlamento.
É ainda a casa dos egos e superegos inflamados, empavonados e dos novos que chegam com a visão de que os “velhos” de lá já deveriam estar “no arquivo morto”. É lá que eles sempre brigaram para manter o status quo em elevação perene e focados em um único objetivo.
Exatamente o de manter entre eles a chave da sala onde a vaquinha de leite do erário faz morada.