São quatro os presos na Operação da Policia Federal que investiga a fraude em concursos públicos no País, a partir de uma base de “concurseiros” mantida em Alagoas. Os nomes dos presos ainda não foram revelados.
A Operação deflagrada nesta quarta-feira, 21, em Maceió e União dos Palmares também se desenvolve em outros Estados da Federação. A organização criminosa é especializada em fraudar concursos para o poder Judiciário.
Diante disso, um questionamento se impõe no seio da sociedade: Imagine, então, a qualidade dos servidores públicos que passam em concursos públicos mediante fraude? Segundo a PF, a fraude foi comprovada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
As investigações foram realizadas pela PF em Sorocoba e atinge além de Alagoas, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Rondônia.
De acordo com a informações, o modus operandi da quadrilha se inicia com o monitoramento dos editais e a partir daí são inscritos candidatos interessados em ingressar no processo fraudulento. O concurseiros chamados “pilotos”, fotografam as provas, saem após uma hora e repassam para as pessoas responsáveis pela quadrilha, que informam as respostas corretas por meio de um dispositivo intra-auricular do candidato.
Esse procedimento tem acontecido em vários tipos de concurso inclusive para cargos federais e estaduais importantes no Judiciário.