Reinaugurada há uma semana, depois de quase dois anos em reforma, a Maternidade Escola Santa Mônica, gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e integrante da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), resistiu bem à chuva torrencial que caiu em Maceió nos últimos dias.
Parece lógico, mas não é. O histórico dos problemas já vividos pela maternidade, até mesmo no atual processo de reforma, iniciado em março de 2014, deixou muita gente apreensiva quando a chuva começou a cair em abundância, na noite de natal.
Construída há 40 anos, a maternidade é referência em atendimento a gestantes e bebês de alto riscos no estado, mas estava interditada desde fevereiro passado, por uma série de problemas estruturais apresentados logo após a entrega da reforma iniciada em março de 2014. Na época, um temporal revelou um enorme vazamento na sala de pré-parto, obrigando à remoção apressada de gestantes para outras salas; uma calha caiu sobre o teto e, como se não bastasse, quase ao mesmo tempo, um problema na rede elétrica, provocado por um curto-circuito, revelou defeito no gerador. A maternidade estava fechada desde então, e só foi reaberta na semana que passou.
Aprovada no teste da chuva, a Santa Mônica iniciou, na manhã deste sábado (26) a transferência, de volta para as suas instalações, no bairro do Poço, dos serviços que estavam abrigados no Hospital do Açúcar desde a interdição. Contou, para isso, com o apoio do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e de profissionais, que ajudaram a montar toda a logística necessária para o procedimento.
Primeiro foram as gestantes e puérperas – que já estão confortavelmente instaladas nas novas dependências; e junto com elas os equipamentos que estavam funcionando em outros hospitais. Neste domingo é a vez dos bebês internos em unidades de terapia intensiva, serem transferidos para a UTI Neonatal da Santa Mônica.
Uma operação delicada, devido ao estado de saúde dos recém-nascidos, mas aparentemente bem planejada.
Torcendo pela vida! Que tudo dê certo, desta vez.