26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Renan x Fachin. O jogo virou, e agora José?

UntitledSe é verdade que o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), trabalhou nos bastidores do Senado contra a aprovação do nome do jurista Luiz Edson Fachin para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, como se falou, digamos que, agora, o jogo virou – ou pode virar.
O nome de Fachin foi aprovado por 52 votos a 27. É sua, portanto, a vaga criada com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa no STF.
E com a ascensão do ministro Ricardo Lewandowki à presidência da corte suprema, fica com Fachin o legado dos processos que estavam sob sua relatoria, entre eles, o que apura uso de dinheiro público para pagar pensão da filha de Renan. A denúncia de peculato foi feita em 2013, pelo então procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Pelas contas, Fachin teve votos contrários na chamada base aliada. Não se sabe se o de Renan está entre eles. Sabe-se apenas, que o presidente do Senado rejeitou o pedido de lideranças para iniciar a sessão plenária de ontem com a votação da indicação de Fachin.
A base aliada queria aproveitar o momento de casa cheia e quórum garantido. Mas Renan resolveu ‘seguir a agenda’. Se foi artimanha para tentar minar a votação de Fachin, também não se sabe.
De sua parte, Renan jura que conduziu o processo com a mais absoluta isenção. Resta saber se é essa a mesma imparcialidade que ele espera de Fachin, na corte suprema.
E agora, José Renan?

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