Eis a pesquisa que eu gostaria de ver, um dia depois que 61 parlamentares do Senado mudaram o curso da história e destituíram do cargo a presidente Dilma Rousseff – eleita há dois anos por 54,5 milhões de brasileiros:
Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria para presidente?
E que essa pesquisa chegasse a todos os recônditos deste imenso Brasil, deixando fluir, da boca do povo, de forma espontânea: Dilma, Temer, Aécio, Marina, Lula, Ciro, Moro, Joaquim, Tiririca, Bolsonaro e quem mais fosse lembrado como possível candidato, na concepção de cada brasileiro apto a votar, para daí tirar os dois mais citados, numa segunda rodada.
Será que Dilma chegaria a um segundo turno?
Será que hoje, passados quase dois anos das eleições de 2014, atravessado um mar turbulento de denúncias, ânimos acirrados, defesas e ataques, enfrentamento muitas vezes ofensivo de torcidas contra e a favor, em todas as instâncias (populares e empodeiradas); hoje, concluído o processo histórico do impeachment, será que a resposta do povo ainda confirmaria a escolha feita há dois anos, pelo processo democrático da eleição direta?
Teria, Dilma Rousseff, a mesma performance que a elegeu com mais de 50% dos votos do povo brasileiro?
Ou seria referendada a decisão tomada pelo Congresso no processo indireto da votação do ‘impeachment’ que cassou seu mandato?
Nas vias das dúvidas em que mergulhou o país dividido entre o sim e o não; o certo e o errado; os conceitos e interpretações diversas de democracia e golpe, legitimidade e ilegalidades, eis a resposta que eu gostaria que viesse da população brasileira:
Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para presidente?
Eu votaria em Armando Durval!!