Se a moda pega, os professores vão ficar assados e mal pagos no lombo de um jegue. Pelo menos foi o que propôs a Secetária de Educação do município de Seropédica, na Baixada Fluminense.
Ela se chama Sônia Oliveira de Souza. Além de secretária é a primeira dama do município e deu mostras reais de como os gestores públicos tratam a educação no País.
O recado da gestora se deu em uma discussão sobre ônibus escolares, quando afirmoua diretores das escolas públicas que os professores só teriam assento nos ônibus se auxiliassem as crianças durante o trajeto. Assim, quem não se adequasse que fosse trabalhar de jegue.
“Aquele que não quiser ajudar, não tem problema. Não é obrigado, mas eu também não sou obrigada a dar carona pra ele. Ele vai a pé! Ou então, ele aluga um jegue. Tem um monte de jegue baratinho. Com R$ 200 você compra um jegue”, disse Sônia, conforme áudio publicado pelo site do Jornal Perfil, da região.
A secretária declarou ainda que não é problema dela se o professor mora longe da escola porque ele sabia disso ao escolher a unidade onde trabalharia. A prefeitura cancelou o benefício de difícil acesso, que era de 10% sobre o salário, e o substituiu pelo pagamento de um adicional, de R$ 80 e R$ 160, conforme a jornada do educador.
Em nota publicada no jornal O Globo, Sônia classificou como “um desabafo infeliz” sua declaração e pediu desculpa a quem se sentiu constrangido. Segundo ela, alguns professores estavam ocupando espaço destinado aos alunos de maneira indevida.
A secretária de Educação é casada com o prefeito do município, Anabal Barbosa (PDT). Localizada a 50 km do Rio, Seropédica tem cerca de 86 mil habitantes. Criada em 1995, a cidade é uma das mais novas do estado.
Concordo: desde que no lombo dela e açoitada na chibata e na espora…