18 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Bleine Oliveira

Sem apanhar, você não vence!

Pensei sobre o que a derrota da americana Ronda Rousey, agora ex-campeã mundial de MMA, pode representar no nosso cotidiano. Até o último dia 15, Ronda havia vencido 12 lutas, entre estas uma contra a paraibana Beth Correia.

A super Ronda foi campeã até estar diante de Holly Holm, também americana.

Nova celebridade do mundo da UFC (Ultimate Fighting Championship, uma organização americana de artes marciais mistas, o MMA), Holly revelou a estratégia que sua equipe adotou para vencer.

Nas entrevistas depois da luta ela contou que quanto mais acertava Ronda, mais a ex-judoca se frustrava.

– O meu time sempre me dizia: ‘Holm, ela não está acostumada a apanhar, ela não está acostumada a sentir isso. Você já teve outras batalhas antes, já apanhou, já teve que lutar com o olho fechado e sem poder ver direito, já teve que lutar com o braço quebrado, com o nariz quebrado, com o lábio cortado, com o nariz sangrando, você já lutou com algum tipo de corte, e ela não está acostumada com isso’. É um sentimento estranho e desconfortável para ela. Então, você precisa colocar as suas mãos e pés nela e impor a sua força de vontade sobre a dela – revelou a vencedora.

A derrota traz uma sensação de impotência que nos faz perder os sentidos. Tira nossa força e coragem. É ruim se sentir como Ronda Rousey.

Mas o que Holly revelou sobre a estratégia de sua equipe é um grande aprendizado.