19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Senador Aécio envolvido em propina de R$ 300 mil, segundo a Folha

Propina teria sido paga pela UTC, mas o senador tucano diz que a denúncia é falsa.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) contestou, por meio de nota, a declaração de um delator da Operação Lava Jato de que recebeu R$ 300 mil em propina da UTC, conforme noticiou a Folha de S.Paulo na edição desta quarta-feira, 30.

Por meio de sua assessoria, Aécio classificou como “absurda e irresponsável” a citação de seu nome por Carlos Alexandre de Souza Rocha, apontado como responsável por fazer entregas de dinheiro a mando do doleiro Alberto Youssef.

Em depoimento, Carlos Alexandre disse que um diretor da UTC lhe cobrou um repasse a ser destinado ao tucano. Aécio afirma que a “falsa denúncia” foi desmentida três vezes – pela empreiteira, pelo presidente da UTC, Ricardo Pessoa, e por Youssef. O senador alega, ainda, que não há lógica na acusação e que o objetivo da delação é constranger o PSDB.

“A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o estado”, diz a nota divulgada pela assessoria do tucano no Facebook.

Segundo Aécio, a inclusão de seu nome no depoimento é uma tentativa de confundir a pública. “Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações, como ocorreu no caso do senador Antonio Anastasia”, afirma.

Leia a íntegra da nota:

“A Folha de S. Paulo traz em sua edição dessa quarta (30/12/15) matéria sobre a declaração de uma pessoa que teria prestado serviço a Alberto Youssef, que diz ter ouvido de um diretor da empresa UTC que o senador Aécio Neves teria sido, uma vez, o destinatário de recursos da empresa.

Essa absurda e irresponsável citação do nome do senador, sem nenhum tipo de comprovação, já foi desmentida três vezes: pela empresa, que afirmou na própria matéria da Folha “que a acusação não tem fundamento”, pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, que em delação premiada relacionou os políticos que teriam sido beneficiados pela empresa – entre eles não está o senador Aécio Neves – e por Youssef, que anteriormente, através de seu advogado, já havia afirmado que não conhece o senador e nunca teve com ele qualquer tipo de relação ou negócio, posição reafirmada por ele em depoimento prestado à Policia Federal.

A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o estado.

O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições que participou a única campanha que recebeu doação da UTC foi a de 2014, através do comitê financeiro do PSDB.

Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações, como ocorreu no caso do senador Antonio Anastasia. Não deixa de ser curioso observar que essa nova falsa denúncia surge exatamente um ano depois da que atingiu injustamente o senador Anastasia, coincidentemente durante período de recesso das instituições.

Foto: Divulgação
Aécio Neves protesta contra denúncia

Em respeito ao país e ao importante trabalho que vem sendo desenvolvido pela Operação Lava Jato, é importante que sejam investigadas as verdadeiras motivações daqueles que misturam denúncias verdadeiras com afirmações nitidamente falsas, sem nenhum tipo de comprovação, desmentidas até mesmo pelas próprias pessoas citadas pelo denunciante, com o claro intuito de tumultuar as investigações.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) contestou, por meio de nota, a declaração de um delator da Operação Lava Jato de que recebeu R$ 300 mil em propina da UTC, conforme noticiou a Folha de S.Paulo na edição desta quarta-feira (30). Por meio de sua assessoria, Aécio classificou como “absurda e irresponsável” a citação de seu nome por Carlos Alexandre de Souza Rocha, apontado como responsável por fazer entregas de dinheiro a mando do doleiro Alberto Youssef.

Em depoimento, Carlos Alexandre disse que um diretor da UTC lhe cobrou um repasse a ser destinado ao tucano. Aécio afirma que a “falsa denúncia” foi desmentida três vezes – pela empreiteira, pelo presidente da UTC, Ricardo Pessoa, e por Youssef. O senador alega, ainda, que não há lógica na acusação e que o objetivo da delação é constranger o PSDB.

“A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o estado”, diz a nota divulgada pela assessoria do tucano no Facebook.

Segundo Aécio, a inclusão de seu nome no depoimento é uma tentativa de confundir a pública. “Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações, como ocorreu no caso do senador Antonio Anastasia”, afirma.

Leia a íntegra da nota:

“A Folha de S. Paulo traz em sua edição dessa quarta (30/12/15) matéria sobre a declaração de uma pessoa que teria prestado serviço a Alberto Youssef, que diz ter ouvido de um diretor da empresa UTC que o senador Aécio Neves teria sido, uma vez, o destinatário de recursos da empresa.

Essa absurda e irresponsável citação do nome do senador, sem nenhum tipo de comprovação, já foi desmentida três vezes: pela empresa, que afirmou na própria matéria da Folha “que a acusação não tem fundamento”, pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, que em delação premiada relacionou os políticos que teriam sido beneficiados pela empresa – entre eles não está o senador Aécio Neves – e por Youssef, que anteriormente, através de seu advogado, já havia afirmado que não conhece o senador e nunca teve com ele qualquer tipo de relação ou negócio, posição reafirmada por ele em depoimento prestado à Policia Federal.

A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o estado.

O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições que participou a única campanha que recebeu doação da UTC foi a de 2014, através do comitê financeiro do PSDB.

Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações, como ocorreu no caso do senador Antonio Anastasia. Não deixa de ser curioso observar que essa nova falsa denúncia surge exatamente um ano depois da que atingiu injustamente o senador Anastasia, coincidentemente durante período de recesso das instituições.

Em respeito ao país e ao importante trabalho que vem sendo desenvolvido pela Operação Lava Jato, é importante que sejam investigadas as verdadeiras motivações daqueles que misturam denúncias verdadeiras com afirmações nitidamente falsas, sem nenhum tipo de comprovação, desmentidas até mesmo pelas próprias pessoas citadas pelo denunciante, com o claro intuito de tumultuar as investigações.