O governo vetou até o fim de 2021 qualquer tipo de reajuste para o servidor público federal, dos Estados e Município e teve sua decisão acatada.
Se não fosse acatada as unidades federativas não teriam direito a ajuda emergencial de R$ 40 bilhões dos cofres da União.
Agora, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) propõe que sejam reduzidos os salários dos servidores em todas as instâncias. Ou seja, dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Este último, inclusive, ficou de fora do veto do aumento salarial, assim como os militares das Forças Armadas.
Maia quer o Congresso votando rápido essa proposta de redução salarial e diz que até agora está sozinho defendendo a ideia.
A justificativa é de que com a redução salarial dos servidores o governo vai pagar tranquilamente a ajuda emergencial de R$ 600 aos trabalhadores autônomos.
É uma ideia que Maia insiste e que deve ser pactuada entre os poderes.
Maia só não disse nada sobre o fato de governo federal ter repassado, no início da pandemia, R$ 1,2 trilhão aos bancos para que atendessem as necessidades das empresas nacionais.
Só que até agora, micro e pequenas empresas do Brasil não viram um tostão furado desse dinheiro.
É aí que se diz que o pau só cai no lombo dos mais fracos.
PROPOSTA DESONESTA . FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, REAJAM COM MOVIMENTO GERAL NAS RUAS.