Concentrados no que restou da praça Sinimbu, no centro da cidade, servidores da saúde municipal fazem um ato de protesto contra o prefeito Rui Palmeira (PSDB), que se nega a aplicar a lei que assegura o reajuste 10% para os servidores públicos municipal.
Eles iniciam uma greve na próxima segunda-feira. Segundo o dirigente da CUT, Izaac Jackson, o prefeito falta com a verdade quando diz que o movimento decretou uma greve antes de fazer a negociação. Disse ele que há 45 dias os sindicatos da área de saúde vêm negociando com a Prefeitura.
“Nós iniciamos essa negociação em dezembro e só agora o prefeito veio oferecer 2,21%, quando sabe que existe uma lei municipal que determina o repasse do ICPA para os salários, a cada ano. Ele simplesmente não quer cumprir a lei”, disse Izaac.
No entanto, os servidores estão cobrando um reajuste salarial de 14%, uma pedida que seria para negociar e chegar aos índices da lei que assegura esse direito ao servidores.
Balanço – Izaac afirmou que o prefeito está alegando crise financeira e que teria apresentado os números para os servidores. “Isso não é real. Eles apresentaram uma planilha que não diz absolutamente nada”, destacou.
O dirigente da CUT disse que o movimento unificado dos servidores quer que ele apresenta o balanço financeiro de dezembro, uma vez que o balancete traz o demonstrativo das despesas e receitas dos últimos 11 meses do ano que passou. Além disso, quer que o prefeito Rui Palmeira abra folha de pagamento do município para análise do coletivo dos serviodores.