É voz geral entre os servidores do Detran de que o órgão sempre foi superavitário e que por isso não há razão para não negociar os percentuais de reajustes exigidios pelos servidores, que decidiram fazer uma greve de advertência de 72 horas, supreendendo até a direção do órgão que não acreditava jamais em um movimento grevista na empresa paraestatal.
Para os dirigentes do sindicato dos servidores e representantes da CUT, se o Detran pode repassar repassar anualmente R$ 18 milhões para a Secretaria de Segurança pode muito bem atender as reivindicação salariais do pessoal que é quem faz a máquina arrecadadora andar. Eles reivindicam o índice de 23% de progressão salarial, conforme o que estabelece o Plano de Cargos e Carreira (PCC) da categoria. O governo ainda não apresentou uma contrapartida
Odirigente do Sindicato dos Servidores do Detran (SINSDAS), Roberto Martins, disse nesta terça-feira, 23, no inicio da greve que a paralisação cobra reajuste salarial e melhores condições de trabalho.”Esse ato é para cobrar mais concursos públicos para que não aconteça o que vem ocorrendo em vários outros estados, que é a terceirização dos serviços oferecidos por nós”, reforçou.