Docentes e técnicos administrativos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (1) e realizaram um protesto em frente a reitoria da instituição, que fica no bairro da Jatiúca, em Maceió. Eles são contra o ponto eletrônico, ajuste fiscal do governo e cortes de verbas na educação.
A paralisação foi aprovada em assembleia geral, por servidores dos 15 campi do Instituto e da Reitoria, que aconteceu no dia 11 do mês passado.
“Estamos em luta contra ataques do governo golpista de Temer que quer acabar com a educação e os serviços públicos, assim como contra a Reitoria que quer restringir direitos e fazer os servidores pagarem pela crise”, disse Hugo Brandão, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Profissional e Tecnológica no Estado de Alagoas (Sintietfal)
Hugo contou também que a PEC 241/16 é a principal ameaça atual à educação pública, e caso seja aprovada, congelará os gastos com saúde e educação por 20 anos. “Já não temos orçamento garantido para 2017, é possível ter cortes de vagas e até não concluir o ano por falta de recursos. Com a PEC, essa situação deplorável pode persistir até 2037”, disse o sindicalista.
Os servidores também continuam protestando contra a instalação do ponto eletrônico no Ifal e defendem a manutenção das 30 horas para os técnicos administrativos em Educação. Eles acreditam que o objetivo do ponto é desviar a atenção do problema real para culpar os funcionários pela crise e falta de materiais. “Busca também criar condições para a aumentar a jornada de trabalho dos TAEs sem aumento de salários”, contou Brandão.