Uma portaria publicada hoje, pela Câmara Municipal de Maceió, revelou uma distorção inusitada, pelo menos para os pobres mortais que pagam impostos para manter o funcionamento dos poderes constituídos. Quatro funcionários do quadro efetivo do Legislativo Municipal estavam cedidos, há quase 30 anos – isso mesmo: desde o final da década de 80 – à Loja Maçônica Tiradentes XI.
Como assim? Fazendo o que? Certamente nada que seja de amplo interesse público, já que as lojas maçônicas são, geralmente, grupos fechados, de interesses restritos.
Pois bem. A portaria GP0251/15 determina o retorno imediato desses quatro servidores ao seu local de origem: a Câmara. Na avaliação do presidente da Casa, vereador Kelmann Vieira, não há a menor justificativa em abrir mão, e por tanto tempo, de funcionários que deveriam estar se dedicando às suas verdadeiras funções, para as quais o erário lhes paga.
“Acho que já houve tempo suficiente para que essas pessoas se dedicassem à missão que foram cumprir na Maçonaria”, observou o presidente.
“Acho que elas nem deveriam ter ido”, digo eu.
Os bastidores do serviço público nos revelam cada uma!!!