Centrais sindicais convocaram manifestações em diversas cidades do país nesta sexta-feira (10) para protestar contra a reforma trabalhista. A mudança nas leis trabalhistas foi sancionada pelo presidente Michel Temer em julho, mas entra em vigor apenas neste sábado (11). Os sindicatos também protestam contra a reforma da Previdência, que voltou à pauta de negociação entre o governo e os membros do Congresso.
O “Dia Nacional de Paralisação”, como é chamado, foi convocado pelas principais representantes de trabalhadores, como CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e Fórum Sindical de Trabalhadores.
Denunciar retrocessos
A CUT diz que os protestos são para “denunciar os retrocessos promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer”, e cita as mudanças na legislação trabalhista.
Além da reforma trabalhista, a CTB critica a “ameaça de mudanças na Previdência” e a portaria do Ministério do Trabalho que alterou as regras para fiscalização do trabalho escravo.