27 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Cotidiano

Sindicombustiveis vai ao Procon e nega abuso de preço nos postos

Direção do Procon sustenta que há abuso de preços e garante prazo para defesa oficial das empresas

Postos negam abuso no Procon
Postos negam abuso no Procon

Em reunião na sede do Procon, neste quarta-feira,29, dirigentes do Sindicato dos Postos de Combistiveis tentaram fazer a defesa dos 49 postos de combustíveis de Maceió que foram notificados por prática de abuso de preços e outras irregularidades. Após ampla discussão em torno da questão os dirigentes sindicais decidiram que vão analisar separadamente cada autuação.

 

Os proprietários negaram o abuso de preço. Segundo eles o preço médio de venda da gasolina em Maceió é de R$ 3,29. “Porém, cada posto possui um valor diferente, já que o preço da compra da gasolina varia diariamente, além dos gastos com energia, manutenção, entre outros para manter o estabelecimento é alto e o lucro acaba tornando-se mínimo. Ressalto que o sindicato está à disposição do Procon e da população para maiores esclarecimentos”, declarou o dirigente sindical.

Para o representante jurídico do Procon, Ubirajara Alves, não se trata de tabelamento de preços, mas sim de práticas abusivas contra o consumidor alagoano. “O Procon busca defender e proteger o consumidor. Nós entendemos os argumentos do sindicato, mas não é justo para o consumidor final este aumento. Autuamos os postos para que eles apresentem a devida defesa, e elucidamos, ainda, que o órgão também é parceiro das empresas”, explicou o advogado.

De acordo com a superintendente do Procon, Flávia Cavalcante, os postos terão o prazo para apresentar a defesa, que será analisada e, logo após, tomada as devidas medidas administrativas.