Depois de cumprir mais de um sexto da pena de apenas 15 anos de reclusão ao qual foi condenado em um dos diversos crimes de que é acusado, o ex-sargento da Polícia Militar de Alagoas Raimundo Edson da Silva Medeiros, obteve direito ao regime semi-aberto. O benefício foi autorizado pelo juiz da 16ª Vara Criminal da Capital e de Execuções Penais, José Braga Neto. Medeiros será monitorado por tornozeleira eletrônica.
O ex-sargento é acusado de matar um promotor de justiça, um assessor parlamentar, um policial civil e um estudante. A polícia o define como um matador cruel. Medeiros é acusado de participação nas mortes do promotor de Justiça da cidade de Água Preta, interior de Pernambuco, Rossini Couto; do assessor parlamentar Cícero Sales Belém, assassinado em novembro de 2005, num trecho da Avenida Durval de Góes Monteiro, em Maceió; do policial civil Alfredo de Souza Pontes, o “Alfredinho”, morto em 2008, no bairro do Poço, em Maceió. Há suspeitas de que o ex-militar seja responsável por cerca de 30 assassinatos, cometidos em Alagoas e Pernambuco.
A concessão do regime semiaberto teve parecer favorável do Ministério Público Estadual, e é justificada pelo cumprimento de mais de um sexto da pena, um benefício previsto na Lei de Execuções Penais (Lei 7.210/84).