Eliminado pelo CSA nas quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D, o Ituano-SP questionou, nesta quinta-feira (13), a participação do meia-atacante Didira no confronto entre os clubes que valeu o acesso a Série C da competição. De acordo com o jurídico do time paulista, o atleta azulino teria sido transferido mais de duas vezes durante a temporada 2016 e com isso o clube alagoano teria que ser eliminado da competição, tendo como substituto, no torneio de 2017, o time de São Paulo.
Tranquilizando os torcedores do time Marujo, o advogado azulino Marcos Túlio destacou que o regulamento geral de competições da CBF, em seu artigo 44, veda a participação de qualquer atleta por mais de dois clubes em competições nacionais, mas destaca que uma das transferências do Didira foi local. “A transferência de Didira do Santa Rita para o CSA é considerada local e isso não fere o regulamento. Campeonatos regionais e estaduais não são contabilizados. Portanto, este ano, o Didira só se transferiu duas vezes: uma para o ABC e outra para o CSA”, disse.
O clube azulino já se movimenta com o objetivo de apresentar a defesa para o problema criado pelo Ituano. O CSA divulgou um nota explicando o episódio. Segue o texto:
O CSA vem a público informar e tranquilizar toda a Nação Azulina sobre a notificação recebida do STJD com relação a uma possível irregularidade do atleta Didira, através de uma solicitação do Ituano Futebol Clube.
Informamos que a mesma solicitação já havia sido feita pelo Esporte Clube São Bento, onde na oportunidade fomos notificados, respondemos ao STJD e o caso foi arquivado.
Estamos amparados pelo Regulamento Nacional de Competições da CBF 2016 e o caso já está sendo tratado pelo Dr. Ricardo Omena, Diretor Jurídico do clube e Pelo Dr. Osvaldo Sestário.
Afirmamos que não há nenhum risco do acesso do Centro Sportivo Alagoano ser prejudicado por aquilo que foi conquistado no campo, com um projeto seguido à risca, com trabalho sério e honestidade.