Michel Temer lançou um pacote de privatizações com 57 empresas, nesta quarta-feira, 23, que inclui até a Casa da Moeda. Ou seja, ou seja o dinheiro brasileiro vai impresso por terceiros.
Estão no projeto privatizante do governo, 14 aeroportos, 15 terminais portuários, duas rodovias e 11 lotes de linhas de transmissão de energia, bem como as concessionária da Eletrobras, incluindo a antiga Ceal.
Depois de ter agravado o déficit do País para R$ 150 bilhões, Temer quer arrecadar com a privatização R$ 44 bilhões em investimentos ao longo da vigência dos contratos.
O comandante da ação é o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, denunciado pela Procuradoria Geral da República como corrupto. Mas, ele diz que até o final desse ano estão previstos a realização de seis leilões.
O Ministério de Minas e Energia apresentará a inclusão de 11 lotes de instalações de transmissão de energia, linhas de transmissão e subestações, que irão a leilão. De acordo com o governo, os lotes tratam de novas estruturas, que serão construídas pelas empresas vencedoras dos leilões com objetivo de ampliar a rede de transmissão de energia do país.
No caso da Eletrobras, será reduzida a participação do governo na empresa por meio de emissão de papéis pela estatal, sem subscrição da União, que, com isso, perderá o controle acionário da estatal.
Aeroportos – Além de Congonhas, também estão incluídos no pacote os aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), Campina Grande (PB), Várzea Grande (MT), Rondonópolis (MT), Sinop (MT), Barra do Garças (MT), Alta Floresta (MT), Vitória (ES) e o de Macaé (RJ).