Embora o PMDB tenha dedicado seu programa de TV, na noite da quinta-feira, 24, a possibilidade do vice presidente Michel Temer assumir a presidência da República, diante do impedimento da presidente Dilma Rousseff, nesta sexta-feira, o próprio Temer descartou essa história.
Durante encontro com empresários varejistas, em São Paulo, Temer disse que não existe uma crise institucional no país capaz de levar a um processo de impeachment de Dilma Rousseff.
Ele também afirmou que a CPMF não deve ser aprovada pelo Congresso.
Durante o almoço com integrantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Temer foi indagado pela empresária Luiza Trajano sobre as possibilidades de aprovação da CPMF, a questão do aumento da carga tributária e se Dilma de fato corre o risco de ser retirada do cargo por impedimento.
Segundo o jornal Valor Econômico, Temer afirmou que não há risco de impeachment, minimizou a crise política e adotou a mesma linha de discurso apresentada pelo governo, que atribui a situação econômica do país, pelo menos em parte, a uma consequência da situação mundial.
O vice-presidente também disse que, pelo que tem ouvido de líderes de partidos e de parlamentares, a CPMF não será aprovada facilmente.
Ele também reiterou que os empresários têm papel de protagonismo para auxiliar o país a atravessar a crise econômica.