26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Temer propõe a tucanos uma aliança eleitoral entre PMDB e PSDB este ano

Presidente busca a salvação pela política contra as investidas judiciais

Com apenas 2% de intenção de votos, segundo o Datafolha, mas ainda assim se dizendo candidato a presidente da República nas eleições deste ano, Michel Temer corre de lado a outro buscando a própria salvação.

Sabe que se sair do poder haverá uma série de processos judiciais para incomodá-lo e com chances reais de ir parar no xilindró como mais um corrupto notório do Brasil.

O que passou a fazer o atual presidente brasileiro, que tramou a queda de sua antecessora Dilma Rousseff?

No último fim de semana andou batendo às portas de todos os seus amigos paulistas, entre eles, os tucanos João Dória e Geraldo Alckmin, com uma proposta de aliança eleitoral em nome dos velhos tempos.

Temer que ser acolhido pelos tucanos. Ele que acolheu a todos depois que assumiu o poder, agora quer o mesmo tratamento, caso não seja possível sua candidatura a presidente. As pesquisas dos mais diversos institutos nacionais revelam que ele tem uma rejeição média superior a 85%. Isso significa a cara real da inviabilidade eleitoral.

Por isso mesmo, seu Michel fez apelos para que se unam PMDB e PSDB em nome de uma chapa comum para a Presidência da República. Em se concretizando essa aliança ele, obviamente, jogaria a máquina à disposição da chapa.

Os aliados, uma vez negócio fechado e caso vençam as eleições, teriam apenas que protegê-lo das investidas judiciais. Basta que o coloquem em um cargo ministerial que lhe garanta o foro privilegiado.

De acordo com as informações do Estadão, Alckmin não se esquiva da conversa, mas só tomará uma decisão em junho, a poucas horas do fim do prazo para registro das chapas de candidatos ao Palácio do Planalto.

Até lá…