O presidente interino do País, Michel Temer, determinou a aceleração do processo de privatização das companhias de energia elétrica deficitárias da Eletrobrás. A velha Ceal, empresa alagoana, está entre elas
Além da Ceal, a Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia S.A. (Ceron), Boa Vista Energia S.A. e Amazonas Distribuidora de Energia.
O prejuízo de R$ 60 bilhões registrado pelas estatais no ano passado, mais as perdas de R$ 113 bilhões dos seus fundos de pensão acumuladas em apenas cinco anos são referências para a privatização. Soma-se a isso, segundo o governo, o populismo tarifário que impôs o controle de preços a Petrobras e Eletrobrás, gerando perdas de receitas também bilionárias, em paralelo à elevação de suas dívidas, praticamente inviabilizando as, outrora, grandes empresas de energia do país.
Os servidores das companhias prestes a serem privatizadas prometem muita reação contra a iniciativa do governo Temer. Na Ceal, por exemplo, já está marcado para o dia 15 um ato de protesto contra a privatização. Esse ato deverá ser realizado nos demais estados onde as empresas da Eletrobrás estão ameaçadas.