Não houve aula na maioria das escolas da rede pública, nesta terça-feira. Trabalhadores da Educação paralisaram em Alagoas, durante o dia de hoje, juntando-se ao protesto nacional contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 257, que está na pauta da Câmara federal, pronto para ser votado.
Na avaliação do movimento sindical, o projeto adota uma política de ajuste fiscal e controle de gastos que reduz o papel do Estado; congela salários; estimula a privatização; corta direitos dos servidores públicos; e inviabiliza a realização de concursos públicos.
Na convocação feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), o destaque do movimento é a luta contra a desvinculação dos recursos da Educação, a reforma da Previdência, a privatização de serviços públicos e a política de bônus. Mas tem, também, o enfoque da pauta local.
A entidade realizou assembleia geral, hoje pela manhã, na sede do Sindicato, no bairro do Mutange, onde avaliou os resultados da audiência com as secretarias de Estado da Educação (Seduc), Planejamento e Gestão (Seplag) e Fazenda (Sefaz) e discutiu encaminhamentos de luta e mobilização.
Às 14h, os servidores se concentram em frente à Assembleia Legislativa Estadual (ALE), na praça Dom Pedro II, onde vão acompanhar a votação dos vetos ao Plano Estadual de Educação (PEE).
Depois disso, devem realizar uma passeata, às 16h, no calçadão do comércio.