18 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Três deputados federais alagoanos respondem a processos no Supremo

Falsidade ideológica, peculato, corrupção e formação de quadrilha são os crimes dos deputados de Alagoas.

Arthur Lira, um dos processados.
Arthur Lira, um dos processados.

Até a data de hoje, 31 de agosto, 130 deputados federais estão respondendo a processos no Supremo Tribunal Federal (STF), após terem sido denunciados em inquéritos criminais. O total representa 26% dos parlamentares da atual legislatura. Entre eles estão três deputados alagoanos: Arthur Lira (PP), Maurício Quintella (PR) e Marx Betrão (PMDB).

O deputado Arthur Lira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara é investigado na Operação Lava Jato. Os inquéritos 3989, 3994 e 3996 apuram se Lira cometeu crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha.

A suspeita surgiu após Alberto Youssef afirmar que pagou despesas do deputado na campanha de 2010.

Segundo o doleiro, Lira recebia de R$ 30 mil a R$ 150 mil mensais, referentes à cota do PP no esquema de propina. É investigado, ainda, no Inquérito 3515, por lavagem de dinheiro, e na Ação Penal 869, por ameaça.

O parlamentar disse que não tem envolvimento com os casos e que os inquéritos serão encerrados por absoluta falta de provas.

O deputado Maurício Quintella é investigado no Inquérito 2893 por peculato.  No entanto, o parlamentar  reitera que tem a consciência tranquila e que sua postura pautada pela ética será comprovada sempre que o Poder Judiciário assim o requerer, a exemplo do que aconteceu no último dia 02 de junho quando, por unanimidade, a Segunda Turma do STF rejeitou uma denúncia contra ele.

Marx Beltrão (PMDB) é réu na Ação Penal 931 por falsidade ideológica.

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