A Prefeitura de Maceió disponibilizou para alunos e servidores da rede pública municipal cartões ‘vale-livro’ em valores de R$ 10,00 e R$ 25,00 para cada um, respectivamente, para que eles pudessem, ao visitar a Bienal – que aconteceu de 20 a 29 de novembro – ter o prazer de comprar algum livro.
Pequeno, o valor, mas muito boa a iniciativa. Vale a intenção de estimular o hábito de leitura, como já vem acontecendo em outras edições da Bienal. Até porque, nos últimos dias da Feira de Livros era possível adquirir boas publicações a partir e R$ 5,00.
Mas quem deixou para participar no último dia, passou por constrangimento na hora de pagar a conta dos livros. E não foram poucas pessoas. Pelos afazeres da semana, muitos alunos e professores deixaram mesmo para o domingo, a visita à feira literária. E qual não foi a decepção ao se depararem, após a escolha dos livros, com a informação, no caixa das editoras, que o cartãozinho-bônus já não valia mais nada.
Sim, inexplicavelmente, o bônus só valeu até o dia 28. E essa informação, contida em letras miúdas, abaixo da tarja preta do cartão, passou despercebida por quase todos que o receberam, menos para os vendedores, que já estavam informados sobre a validade.
Primeiro, não dá para entender porque encerrar a validade do tal cartão, antes do final da feira. Mas, se assim foi decidido, por que essa informação não foi passada verbalmente aos alunos e servidores, na hora da entrega do vale-livro; ou por que não colocaram a data de validade em espaço de maior visibilidade?
Teria evitado situações vexatórias como as que aconteceram. Até porque, por falta de condições ou porque gastaram o dinheiro com lanche, passagem ou outras coisas, muitos não tinham nada mais que o vale-livro, na hora de pagar a conta nos estandes das editoras.
Fica a lição para a próxima Bienal.