Em quatro dias, três policiais, das três corporações (PM, PC e PF) foram mortos.
As vítimas foram o sargento PM Dietmarx José da Silva, que morreu no dia 16 (vítima de tiros que o atingiram um dia antes), o policial federal Ubaldo de Oliveira Melo, assassinado no sábado, e o agente da polícia civil Carlos Alfredo de Oliveira Wanderley, morto ontem (19).
A bandidagem não pode desafiar desse modo as instituições policiais.
Se isso continuar, toda a sociedade estará em risco.
O risco é vermos assaltantes agindo impunemente, à luz do dia, roubando e matando como se não pudessem ser contidos.
Não se admite a morte violenta de ninguém, seja um civil ou um policial.
Mas a polícia não pode recuar quando a bandidagem avança.
Tem que combatê-la do mesmo modo, ou seja, com a força.
E nem me interessa contar corpos, a não ser que sejam de policiais ou de cidadãos que clamam por segurança.
Concluo, transcrevendo o grito de guerra do novo superintendente da Polícia Federal em Alagoas, Bernardo Gonçalves de Torres:
“Vamos simbora, negada, botar pra torar. E depois tomar uma gelada, que ninguém é de ferro”.
Captou?