29 de março de 2024Informação, independência e credibilidade
Cotidiano

Via do Trabalho debate pólos de desenvolvimento agrícolas no Estado

Assentados querem apoio do governo do Estado e da Embrapa para a produção no campo.

Construir Pólos de Desenvolvimento da Produção Agricola em Alagoas, a partir dos asssentamentos de agricultores familiares é o novo desafio dos movimentos sociais, principalmente da  Via do Trabalho que reuniu seus coordenadores neste domingo, 22, para definir uma pauta voltada para esse objetivo.

Via debate pólos de desenvolvimento
Via debate pólos de desenvolvimento

Com a participação do líder nacional do movimento, José Renato, do líder local, Marron, e do deputado federal Paulão (PT), os participantes do evento, no auditório da Fetag/AL, discutiram várias formas de ação para assegurar os pólos nos assentamentos agrícolas, inserindo no contexto da realidade atual as abordagens a serem feitas ao governo do Estado e ao próprio BNDES.

O deputado federal Paulão destacou que os movimentos precisam ter, antes de tudo, uma pauta definida para a Embrapa, uma vez que entidade do governo federal só tem olhos voltados para o agronegócios, “mas é preciso que ela passe a ter compromissos reais com os projetos da agricultura familiar”.

Paulão: apoio aos movimentos
Paulão: apoio aos movimentos

Segundi parlamentar os movimentos precisam ter esse foco, considerando a necessidade de aliar a tecnologia que é fornecida pela Embrapa, graças as pesquisas realizadas, ao processo de diversificação da produção no campo. Para ele esse é um ponto determinante, uma vez que hoje até o curso de agroomia da Universidade Federal de Alagoas está totalmente direcionado para o agronegócios.

O dirigente José Renato lembrou que os integrantes dos assentamentos do Via do Trabalho não podem se contentar apenas com a enxada na mão. Destacou que eles precisam e merecem ter o computador como aliado dentro de um sistema que possibilita a valorização do segmento no processo de produção.

“Ou seja, a reforma agrária para o camponês não pode ser apenas com a enxada nas mãos, mas o computador também”, reforçou Renato.