20 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Alunos arrecadam R$ 8 mil para vendedor, que humildemente diz já ser suficiente: ‘Parem um pouquinho’

“Se eu precisar, eu peço de novo a vocês. Muito obrigado mesmo pela ajuda, vocês me ajudaram muito. Muito obrigado”

Barruada é mais um caso de trabalhador que teve sua renda atingida pelo coronavírus no Brasil. Mas que, ao mesmo tempo, ilustra como a caridade e a doação aos menos favorecidos podem fazer estes passarem menos dificuldade na batalha contra o novo coronavírus.

Joaquim Antônio, o Barruada, não tem como vender seus cachorros-quentes, já que o Colégio Salesiano Recife, na Rua Dom Bosco, área central da capital de Pernambuco, fechou. Há mais de 30 anos, Barruada trabalha no local.

Como com a pandemia ele ficou sem renda, ele usou as redes sociais para pedir ajuda financeira aos conhecidos. Então, alunos e ex-alunos do Salesiano se juntaram e começaram a doar dinheiro. E a corrente do bem deu mais que certo.

Deu tão certo que Barruada, de forma humilde, agradeceu pelo que recebeu e disse já ser o suficiente. Isso mesmo: ao ver que já havia recebido mais de R$ 8 mil, ele agradeceu ao esforço coletivo, mas pediu que parassem. Pois com isso, ele já poderia vencer a batalha:

“Aqui é Barruada, que pediu ajuda a vocês. A gente estava olhando a conta que vocês fizeram os depósitos, e queria que vocês parassem um pouco, por favor. O que vocês me ajudaram já da para eu vencer a batalha. Se eu precisar, eu peço de novo a vocês. Muito obrigado mesmo pela ajuda, vocês me ajudaram muito. Muito obrigado”. Joaquim Antônio, o Barruada.

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