Segundo o jornal “The New York Times”, um estudo brasileiro com a cloroquina foi interrompido precocemente, por motivos de segurança. Isso depois que pacientes sentiram efeitos colaterais ao tomar uma dose mais alta do remédio.
Segundo a publicação, a pesquisa envolveu 81 pacientes com coronavírus hospitalizados em Manaus (AM), e foi realizada pela Equipe CloroCovid-19, formada por cerca de 26 cientistas de várias instituições.
O estudo teve como objetivo “avaliar de forma abrangente a segurança e eficácia de duas dosagens diferentes de CQ em pacientes com covid-19”.
Sendo assim, aproximadamente metade dos participantes do estudo recebeu uma dose de 450 miligramas de cloroquina duas vezes ao dia por cinco dias, enquanto o restante recebeu uma dose maior de 600 miligramas por 10 dias.
Mas em três dias, os pesquisadores perceberam arritmias cardíacas em pacientes que tomavam a dose mais alta. No sexto dia de tratamento, 11 pacientes haviam morrido, pondo fim ao estudo.
OMS e Bolsonaro
Michael Ryan, diretor de operações da OMS (Organização mundial da Saúde), afirmou que não existem ainda “evidências empíricas” de que a cloroquina funcione para lidar com o covid-19.
Mas a agência colocou o remédio em sua bateria de testes pelo mundo e aguarda os resultados para poder recomendar oficialmente. Mais entusiasmado, Jair Bolsonaro é passionalmente um defensor do medicamento e fez muitos de seus seguidores acreditarem que este seria a cura
Leia aqui pra saber como funciona a cloroquina.