Foram pouco mais de três horas em Brasília com membros da Lava Jato no Paraná hoje, o suficiente para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, oferecer apoio à Lava Jato.
Neste tempo, eles abordaram a publicação de mensagens atribuídas aos procuradores e a Sergio Moro, na época juiz federal, em reunião que teve participação do coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, e do procurador Roberson Pozzobon.
Eles foram citados nas reportagens publicadas desde o início do mês passado pelo site The Intercept Brasil, desta vez falando sobre a possibilidade de criar uma empresa no nome de terceiros para lucrar com a reputação adquirida pela Lava Jato por meio de palestras.
A PGR não divulgou o teor da conversa de Dodge e os procuradores, só disse que os vazamentos foram abordados.
Próximos vazamentos
Apesar do apoio, Raquel Dodge pediu que os integrantes da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba fizessem uma avaliação do teor das mensagens obtidas e divulgadas. Também quis saber se eles têm ideia do que está por vir.
Claro, os procuradores teriam dito que não há nada ilegal nas conversas. Ainda assim, ouviram pedido de cautela, para evitar mais exposição. Isso acabou não satisfazendo procuradores, que esperavam uma manifestação enfática em defesa dos colegas.