25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Brasil

Banco Mundial diz que Brasil acabou com pobreza extrema entre 2001 e 2013

O Banco Mundial divulga relatório onde mostra que o percentual de brasileiros vivendo na extrema pobreza caiu de 10% para 4% entre 2001 e 2013.

Brasil – Apesar de toda crise que vive em função da economia fragilizada e dos escândalos de corrupção, como no caso da Petrobrás, o Brasil é notícia no site do Banco Mundial como o País que conseguiu praticamente erradicar a extrema pobreza.

O banco apresentou um relatório onde mostra que o percentual de brasileiros vivendo na extrema pobreza caiu de 10% para 4% entre 2001 e 2013. O relatório foi denominado de “Prosperidade Compartilhada e Erradicação da Pobreza na América Latina e no Caribe”. Pelos dados, o Brasil mudou mais rápido que os países vizinhos.

O relatório destaca que “ de 1990 a 2009, cerca de 60% dos brasileiros passaram a um nível de renda maior. Ao todo, 25 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema ou moderada. Isso representa uma em cada duas pessoas que saíram da pobreza na América Latina e no Caribe durante o período”. Dessa maneira, o país acabou puxando para cima o desempenho da região como um todo.

O estudo lembra que, até 1999, os índices de extrema pobreza no País e no resto da região eram parecidos: em torno de 26%. Foi em 2012 que se observou uma redução maior no percentual brasileiro: 9,6%, ante os 12% regionais. Também chamam a atenção os indicadores de mobilidade social nesse período. Atualmente, os do Brasil ficam em terceiro lugar na região, atrás do Chile e da Costa Rica.

Segundo o estudo, o bom desempenho brasileiro se explica por três motivos. Primeiro, graças ao crescimento econômico a partir de 2001, bem mais estável que o registrado nas duas décadas anteriores. Segundo, pelas políticas públicas com foco na erradicação da pobreza, como Bolsa Família e Brasil sem Miséria.

Terceiro, pelo mercado de trabalho nacional: no período da pesquisa, aumentaram as taxas de emprego e o percentual de empregos formais (60% em 2012). O relatório ainda aponta a evolução do salário mínimo, que fortaleceu o poder de compra dos brasileiros.