A maluquice é livre, mas não pode ameaçar a saúde pública
Por Wagner Melo, jornalista
No início do século 20, uma a cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes dos cinco anos de idade. Também no passado, doenças relativamente simples causavam milhares de mortes. O surgimento dos antibióticos e das vacinas foi um avanço formidável na prevenção e tratamento destas moléstias.
Mas parece que tem gente com saudade dos tempos em que a varíola, o tifo, o sarampo, a gripe espanhola, a caxumba e a tuberculose vadiavam no mundo. E nem tem amor aos próprios filhos, imagine com o dos outros? Eles são os adeptos dos grupos antivacina.
Em tempos de terraplanismo (ideia de que a Terra seria um disco plano), temos que engolir pessoas que, por convicções baseadas em estudo científico equivocado e mal intencionado (patrocinado por um escr