18 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade

Wagner Melo

Wagner Melo é jornalista profissional formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal/2000) e pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Cesmac (2010). Possui experiência em assessoria de imprensa, redação publicitária e passagem em veículos como a Gazeta de Alagoas (onde foi revisor, repórter de Cidades e Política e, posteriormente, editor-adjunto de Cidades) e Folha de S. Paulo (colaboração em Alagoas). Também foi repórter na Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) de Maceió e é coautor do livro “Maceió: Perspectivas e Desafios”.

Goza, Flordelis!

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Aos 60 anos e toda trabalhada no mega hair, a deputada federal Flordelis, indiciada pela morte do então marido, o pastor Anderson do Carmo, segue livre, leve e solta. Tão soltinha que – tanto as más quanto as boas línguas – já apontam o produtor Allan Soares, de 25 anos, como o novo affair da beldade que, no ultimo domingo (7), desfilava à vontade com o boy durante as comemorações da sua 60ª primavera. Coragem desse rapaz. Eu, por exemplo, me sentiria muito mais seguro dormindo com a Suzy Richtofen. Ao menos, a loura está pagando pelo crime dela e me parece não querer mais complicações. Flordelis tem ao lado dela a certeza da impunidade garantida por uma das mais pútridas e fétidas legislaturas que a acoberta na lei. E está amparada pela tal da imunidade parlamentar. Com colega

A casa não está caindo. Ela está desMOROnando

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Há bons juízes, porém, há bestas togadas que precisam ser paradas pelo bem da sociedade e em nome da justiça. Sérgio Moro foi um que parou, no entanto, pela própria soberba e arrogância. Confiou em Bolsonaro, abrindo mão da carreira de juiz federal pelo cargo de ministro da Justiça, pensando que assumiria uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, não passa de uma figura apática e, sim, menor! Há outros magistrados que atuam com uma crueldade animalesca, sentando em cima de processos de recuperação judicial, por exemplo, numa atitude que beneficia maus empresários riquíssimos e deixa trabalhadores à míngua. Alguns se acham deuses intocáveis. E são! É preciso uma reforma urgente no Judiciário. Voltando a Moro, a situação é muito grave. Nesta segunda, o ministro Ricardo Le

Como um Von Richtoffen chegou à Presidência da República?

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Gente, eu estou morrendo com a alusão feita pela deputada Joyce Hasselman àquele ser vivo que ocupa a cadeira lá no Palácio do Planalto. Segundo ela, “se a pátria é nossa mãe, Bolsonaro é a Suzane Von Richtoffen”. Kkkkk SE A PÁTRIA É NOSSA MÃE, BOLSONARO É A SUZANE VON RICHTHOFEN! — Joice Hasselmann (@joicehasselmann) January 25, 2021 Como quem é cúmplice também paga pelos crimes, os internautas não demoraram a dar o troco. “Infelizmente, a senhora foi uma irmã Cravinho. Ajude a tirar esse inapto”, respondeu um seguidor da parlamentar. infelizmente a senhora foi uma irmã Cravinho. Ajude a tirar esse inapto. — Carlos Soares (@callbat_71) January 25, 2021 Joyce se elegeu na onda do bolsonarismo e no ódio contra o PT. As pessoas têm o direito de se arrepender? Sim! Mas, s

A vacina é no braço e a cloroquina…

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A hidroxocloroquina não reduz a mortalidade ou agravamento da Covid-19. Antes de o gado tentar manchar minha reputação ou encher meu saco com ameaças de morte, informo que o autor da declaração é do médico e microbiologista francês Didier Raoult, um dos maiores defensores desse placebo no mundo. "As necessidades de oxigenoterapia, a transferência para UTI e o óbito não diferiram significativamente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina e os controles feitos apenas com tratamento padrão", reconheceu ele por meio de nota, segundo o jornal Le Figaro. Segundo a revista Época, o sacana divulgou, em março do ano passado, um estudo feito com apenas 42 pessoas no qual, supostamente, ficaria comprovada a eficácia da hidroxicloroquina associada com a azitrom

O deus mercado nos castiga e mata aos poucos; e ainda há satisfeitos

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O neoliberalismo é cruel, deixa-nos refém do deus mercado, que chega a ser mais cruel do que o deus do Velho Testamento. Pelo menos o deus antigo matava o povo de forma fulminante, por besteiras como a prática do coito interrompido, olhar para trás enquanto uma cidade era destruída, colher madeira no sábado ou, simplesmente, porque ele fez uma aposta com satã e ferrou todo mundo ao redor de Jó. Já o deus mercado mata aos poucos, com requintes de sadismo. As últimas dessa divindade? Bem, cerca de dez mil famílias serão afetadas com o fechamento das fábricas da Ford no Brasil e de agências do Banco do Brasil. O país vive um preocupante processo de desindustrialização e de desmonte do Estado para dar o resultado que estamos vendo: quem é rico, fica cada vez mais rico à custa da perda

O paradoxo da tolerância e o risco dos bons desaparecerem

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O “paradoxo da tolerância”, apregoado pelo filósofo Karl Popper, nunca foi tão atual. Segundo ele, tolerar os intolerantes levaria à destruição dos tolerantes. Assim, ocorreria o fim da própria tolerância como princípio-guia da sociedade. É um alerta: não devemos ser omissos diante do avanço do fascismo e do autoritarismo no mundo. Os terroristas incitados pelo laranjão delinquente, que invadiram o capitólio dos EUA, não podem se sentir empoderados. Nem as bestas quadradas brasileiras. Os Estados Unidos são lasca. Lá, você pode fazer discurso supremacista racial e até defender pedofilia (e aqui não estou sedo exagerado) sob a proteção da lei. Entre os apoiadores de Trump havia gente com camisa fazendo apologia ao campo de concentração nazista de Auschwitz. Diante de um mundo choca

Se o agro é pop, a fome é top

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Desabafo de um pequeno produtor rural do interior de Minas Gerais: “O retrato do agro pop é isso aí gente, não é sustentável ambientalmente, não é sustentável socialmente e não é sustentável nem economicamente”. Ruim para o pequeno e médio produtor rural e para o consumidor, que paga cada vez mais caro por itens alimentícios, o problema está no mercado, que só é rentável para quem concentra terra, dinheiro e poder político. É uma das faces mais cruéis do bolsonarismo, que ataca o bolso e a barriga dos brasileiros. “Como continuar na terra e não ser obrigado a entregar mais um pedacinho nas mãos de um daqueles 1% de latifundiários que concentram 45% das terras do país?”, questiona Paulo Aranã, que faz queijo no município mineiro de Itambacuri. Diante da alta do dólar, fornecedores

Pandemia: o brasileiro também tem culpa no cartório

Blog, Wagner Melo
Na terra da carteirada, vale tudo. Inclusive aglomerar gente em plena pandemia, se você for qualquer subcelebridade. Por que digo carteirada? Porque essas pessoas têm grana, são famosas e são babadas por um exército de desocupados com a cabeça vazia que se deixam influenciar por quem não tem o mínimo de civilidade. Será que a polícia vai chegar à festa de Neymar da mesma forma que chega aos bailes funk? Já Carlinhos Maia debochou da cara da sociedade. A festa na vila gerou divisão na internet, entre defensores da vida e os pró-cliques deslumbrados. Enquanto o mundo inicia campanhas de vacinação – Israel quer dar fim à pandemia em março –, aqui estamos sem perspectivas. Culpa apenas dos políticos? Não! Eles são escolhidos pelo povo assim como os ídolos nacionais. Quem s

Podia ficar pior? Sim! Tem gente que, literalmente, morre por político

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Não é novidade que os tempos atuais são sombrios. O que choca é ver que o fanatismo chegou a um ponto que as pessoas estão morrendo para defender político. Quem não morre, prefere continuar exposto a um vírus fatal, que tem matado até quem tem histórico de atleta e sem distinção de faixa etária. A nadadora paulista Mariana Franklin Ferreira Silva, de apenas 14 anos, que morreu na noite do sábado (19), devido a complicações da Covid-19, não me deixa mentir. O número de casos cresce a cada dia, o avanço foi mais de 300% em Maceió, em um mês apenas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Alagoas ultrapassou as 100 mil infecções pelo novo coronavírus. É uma realidade cruel e preocupante para ver gente dizendo que não vai se vacinar por orientação de um político sádico, vaid

Se o assédio a Isa Penna ficar impune, fechem a Alesp!

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Um menino da 5ª série pede para um coleguinha olhar ele fazendo uma travessura. Ciente de que aquilo é errado, o amiguinho tenta impedir, mas, não consegue. Ele fez a traquinagem e a aula teve que ser interrompida. Silêncio total na sala e o garoto travesso fica com cara de quem soltou pum no elevador e um vizinho entrou em seguida. Esse menino não cresceu, porém, conseguiu se tornar deputado. É o que podemos concluir com o comportamento do deputado estadual por São Paulo Fernando Cury (Cidadania), que passou a mão na deputada Isa Penna, do PSOL. O assédio foi devidamente registrado. Um vídeo mostra que ele teria anunciado o que faria a um colega, que tentou desencorajar. O ato parece que premeditado. Ele chega tocando a deputada no seio direito, que se desvencilha do babão. Para