O plantio da cana de açúcar na região da amazônia já está autorizado. Isso desde que o presidente da República, Jair Bolsonaro, revogou, no apagar das luzes de 2019, o decreto que restringia a exploração da agroindústria do açúcar e do álcool nas áreas da floresta.
O Decreto 6.961, de 17 de setembro de 2009, estabelecia o Zoneamento Agroecológico (ZAE) da cana-de-açúcar no Brasil, com implementação de regras de sustentabilidade e exclusão dos biomas Amazônia e Pantanal como áreas adequadas ao plantio.
Para revogar o decreto, Bolsonaro alegou que a sustentabilidade da produção já é garantida por outros instrumentos legais. E citou o Código Florestal e o Renovabio,
Já o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi mais direto em sua argumentação. Destacou que com a revogação do decreto, o governo tem como objetivo permitir o retorno de investimentos no setor sucroenergético.
Há reações da comunidade científica contra a iniciativa do governo. De acordo com o professor Marcos Buckeridge, diretor do Instituto de Biociências (IB) da USP e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (INCT do Bioetanol), a medida de Bolsonaro é “desnecessária e perigosa”.
Ele parte do princípio de que o plantio da cana de açúcar na Amazônia, além de um erro crasso, resulta numa ação perigosa que pode levar à perda de biodiversidade e, no longo prazo, prejudicar toda a agricultura de larga escala no Brasil e na Argentina”.
está autorizando a destruição do pulmão do mundo principalmente dos brasileiros o que vai imperar e o lucro …