O Brasil vive a pior crise de sua história na oferta de medicamentos do Ministério da Saúde. Todos os Estados brasileiros sofrem com a falta de medicamentos e a enxurrada de ações judiciais para assegurar o direito dos pacientes receberem seus remédios.
O quadro é tão grave que em São Paulo o Ministério Público Federal (MPF) já comprovou que 30 mil pacientes transplantados podem morrer em pouco tempo por falta dos medicamentos.
O mesmo risco correm 25 mil pacientes de Minas Gerais devido a falta de 135 itens que antes eram distribuídos pelo Ministério da Saúde.
O drama vivido pelos pacientes é insuportável e está desestabilizando famílias inteiras. Todos aguardam uma resposta do governo que até agora não sabe quando o problema será sanado.
Assim sofrem pacientes com câncer de mama, crianças com leucemina, renais crônicos, vitimas de artrites reumatoides, esquizofrenia, infectados pela Hepatite B e C, doentes com mal de Parkinson e Alzheimer, além de transplantados de rins e fígado.
Em Alagoas, o governo estadual solucionou parte da demanda dos pacientes, mas ainda há muitas demandas na Defensoria Pública Estadual que tratam do desabastecimento das farmácias das Secretarias de Saúde Municipal e Estadual.
Já no Ministério, a informação é de que o governo vai fazer licitações com duração de 5 anos para poder abastecer regularmente as farmácias estaduais. A princípio nenhuma solução emergencial foi oferecida.