25 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Política

Cabo Bebeto cobra convocação de aprovados em concurso da PM de 2017

Governo do Estado nomeou 945 dos aprovados e deixou 55 aprovados sem nomeação

O deputado Cabo Bebeto (PSL) usou a tribuna da Assembleia legislativa, nesta quarta-feira, 24, para solicitar ao Governo do Estado a convocação dos aprovados no concurso da Polícia Militar de 2017. O deputado disse que já tentou intervir para ajudar aqueles que ainda não foram convocadas.

O concurso foi realizado para o preenchimento de 1.000 vagas, na ocasião foram classificadas, na primeira etapa, 1.800 pessoas. No final, 1.469 ficaram aptos e destes foram chamados 1.000 para se apresentarem e realizarem a matrícula do curso de formação, 37 não compareceram, três desistiram antes de iniciar o curso e 12 desistiram durante o curso.

“Quando da publicação do resultado final do concurso, o Governo do Estado apenas nomeou 945 dos aprovados e, inexplicavelmente, deixou 55 aprovados sem nomeação. Toda essa situação está registrada num processo que o Ministério Público moveu e que aguarda decisão do Tribunal de Justiça. A situação é crítica devido o concurso vencer no próximo dia 8 de maio. Os aprovados estão enfrentando sérios problemas, pois tiveram gastos financeiros em torno de R$ 4 mil, além do desgastes emocionais”. Cabo Bebeto (PSL).

Ainda em seu pronunciamento, Cabo Bebeto disse que o orçamento que autorizou o concurso já previa o gasto para o preenchimento das 1.000 vagas e existem números suficientes de aprovados para isso. O deputado citou também a Lei 7.858/16, que estabelece normas gerais para realização de concurso público no Estado de Alagoas.

O deputado Davi Maia (DEM) lamentou a situação dos aprovados no concurso da Polícia Militar e lembrou que o último concurso da  Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), realizado em 2014, está na mesma situação.

“O que mais me estranha é a gestão do Governo do Estado não responder os ofícios dos deputados. Isso é, no mínimo, uma falta de respeito com a Casa”. Davi Maia (DEM).