24 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
Economia

Caixa aguarda calendário do governo para pagar nova parcela dos R$ 600

Previsto inicialmente para começar em 27 de abril, o pagamento da segunda parcela foi adiado para maio

A Caixa Econômica Federal está preparada para começar o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), mas depende da definição do novo calendário de pagamentos pelo governo federal, disse hoje (11) o vice-presidente da Rede de Varejo do banco, Paulo Henrique Angelo.

“A Caixa está preparada para iniciar o pagamento da segunda parcela, a partir de todas as medidas que já adotamos, e esperamos que tenha um pagamento mais tranquilo. Estamos agora focados em finalizar o pagamento da primeira parcela e, assim que o governo divulgar o calendário da segunda parcela, a Caixa prestará as informações sobre a operação de pagamento”. Paulo Henrique Angelo,  vice-presidente da Rede de Varejo do banco. 

Previsto inicialmente para começar em 27 de abril, o pagamento da segunda parcela foi adiado para maio porque o número de inscritos para o benefício foi maior que o previsto, o que levou o governo a pedir um crédito suplementar no Orçamento.

O Ministério da Cidadania informou que o novo calendário pode ser divulgado amanhã (12). No mês passado, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, chegou a informar que o pagamento da segunda parcela seria antecipado para 23 de abril, dias antes de o Ministério da Cidadania anunciar o adiamento.

Filas

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que não existem mais filas para recebimento do auxílio emergencial, criado para reduzir o impacto financeiro do fechamento de estabelecimentos e perda de arrecadação de empregadores e empregados por causa do avanço do novo coronavírus.

Segundo o presidente da Caixa, 60% das filas eram formadas por pessoas com muitas dúvidas para tirar e que não tinham certeza de ter direito de receber o auxílio. Além disso, a maior parte dos que vão às agências são pessoas muito carentes que, além de precisar do dinheiro, têm dificuldades em operar um celular ou um caixa eletrônico.

Contudo, Guimarães disse acreditar que as grandes filas vistas no início do pagamento da primeira parcela não serão mais vistas, embora considere impossível prever o fim de qualquer fila. “Nós temos menos filas, e quando tivermos a segunda parcela serão mais ordenadas.”

Agência Brasil