Diplomatas têm tido dificuldade para listar feitos de Ernesto Araújo em seu um ano e meio à frente do Itamaraty. A lista precisa falar em aumento do número de parceiros comerciais.
Entretanto, alguns diplomatas vêm pontuando que houve uma redução de 20% nas exportações brasileiras de 2018 para 2019, de US$ 58 bilhões para US$ 46 bilhões.
Outro ponto que deverá constar da lista é uma maior aproximação com o Golfo Pérsico. Mas, nesse meio tempo, houve uma crise com o Irã, em janeiro, devido a um respaldo ao ataque americano, matando um oficial iraniano.
Países do Golfo Pérsico que compõem a Liga Árabe também se indispuseram com a disposição do governo para trocar a embaixada em Israel de Jerusalém para Tel-Aviv.
Próxima demissão
Ao lado de Ricardo Salles, do meio Ambiente, Araújo é mais um que pode deixar o governo Bolsonaro. E além de gestão pobre, as polêmicas não ajudaram:
- Ernesto já comparou isolamento social com campos de concentração e irrita lideranças judaicas;
- Foi alvo de editorial pesado na Band por causa das ofensas à China;
- É mais um ministro a declarar guerra com o STF;
- Prensado, não soube explicar posicionamento do Brasil no exterior;
- Conspiratório, afirma que o coronavírus é um plano comunista.
Seria mais um que já vai tarde.