O CSA foi orientado pela Defesa Civil a deixar o Centro de Treinamento Gustavo Paiva, no Mutange, por risco de inundação e não poderá utilizar mais o CT diante dos problemas estruturais.
Rafael Tenório, presidente do clube, foi mais um comunicado pela Defesa Civil sobre a região, afetada por atividades da Braskem. A empresa que extrai minérios e tem gerado rachaduras no solo dos bairros da região e segundo relatório da CPRM, é a principal responsável pelos problemas.
O clube, claro, espera ser ressarcido de eventuais prejuízos. Ele apenas aguarda a notificação por escrito para dar entrada no Tribunal de Justiça e iniciar o trâmite para que o clube desocupe o CT.
“Fomos comunicados informalmente e acredito que nos próximos dias vamos receber o documento oficial com a recomendação para a saída. Já é certo que vamos deixar o Mutange. Ao mesmo tempo, já estamos em contato como presidente do Tribunal de Justiça para buscar uma indenização”. Rafael Tenório, presidente do CSA.
Ele explicou ainda que o CSA deve passar a praticar suas atividades em um centro de treinamentos em Rio Largo e que o clube vai construir uma nova estrutura no local.
“Já conversamos com o prefeito de Rio Largo, que se comprometeu a ceder um terreno para a instalação do CSA. Resta ainda saber quanto o clube deve receber de indenização, para aí sim darmos início a esse processo de construção da nova casa do CSA”. Rafael Tenório
Após a promoção à Série A do Campeonato Brasileiro, o clube planejava a construção de um complexo esportivo exatamente no Centro de Treinamento Gustavo Paiva, no Mutange, a casa do Azulão.
Defesa Civil
A Coordenadoria Municipal Especial de Proteção e Defesa Civil (Compdec) emitiu nota sobre o caso, informando que o CT Gustavo Paiva “se encontra na área azul escura do Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias”, e a realocação só ocorrerá “em caso de evolução do problema”:
“A Coordenadoria Municipal Especial de Proteção e Defesa Civil (Compdec) informa que o Centro de Treinamento do CSA se encontra na área azul escura do Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias cujas ações previstas são de monitoramento da área, alerta, alarme e realocação em caso de evolução do problema. A Defesa Civil informa ainda que qualquer decisão de realocação preventiva da área, visando a segurança dos frequentadores do espaço em decorrência da instabilidade de solo, cabe à direção do clube”. Defesa Civil.