20 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Da legítima defesa à ode à barbárie: lamentemos

Por Wagner Melo, jornalista

Que o ato da cabo da Polícia Militar de São Paulo Kátia da Silva Sastre, de 42 anos, foi de bravura, ninguém discorda. No sábado, 12, ela atirou em um ladrão armado que abordou crianças e mulheres na porta de uma escola, salvando-os do pior. Socorrido, o suspeito não resistiu e foi prestar contas no outro plano.

Mas o governador de São Paulo, Marcio França (PSB), pisou na bola ao querer aparecer em cima de um fato trágico, prestando homenagens à PM pelo ato, na manhã desse domingo, 13.

É a glorificação do derramamento de sangue por um bufão populista e irresponsável.Não se pode estimular a reação a assaltos. Os bandidos, às vezes, têm cobertura para praticar crimes. A situação pode fugir ao controle e ocorrer uma tragédia, resultando na perda de vidas inocentes.

Sem falar que Kátia tem 20 anos de corporação, é treinada e demonstrou que aprendeu bem o seu ofício. A morte na frente da escola em Suzano, na Grande São Paulo, foi um fato lamentável já a partir da abordagem do bandido.

Mas cujo desfecho desperta o gostinho de sangue nos lábios dos sociopatas justiceiros que acham que os problemas da sociedade se resolvem com sangue, que querem armar o “cidadão de bem” e transformar o país em um bangue-bangue.

Olha que triste: uma mulher, militar e mãe, que foi ser homenageada por seus tesouros, acabou obrigada a matar, em frente aos filhos dela e de outras pessoas, em plena festa das mães numa escola.

Em entrevista ao portal G1, Kátia contou que o ladrão chegou a dar dois disparos: um falhou e outro foi efetuado. Em um ato de legítima defesa, ela se aproxima do rapaz e atira. Ele cai no chão e ela, policial experiente, não dá chance.

Parabéns para a policial militar, que salvou vidas inocentes. Mas total repúdio para quem não sabe como combater a criminalidade e se regozija com um espetáculo deprimente.

3 Comments

  • Há sempre entremetidos useiros e vezeiros da verve escarlate de imputar aos outros tudo aquilo que os são e praticam, conforme à esfarrapada, surrada e carcomida cartilha de Lênin, a ver: “acuse ao outro daquilo que és e do que praticas”, a ver:
    “Wagner Melo disse: Maio 18, 2018 às 3:09 pm
    Sugiro ao “cidadão de bem” acima que se dispa de seu fanatismo e de seu ódio cego à esquerda para encontrar equilíbrio emocional e intelectual para um debate honesto. No mais, pode se levantar e tirar a língua do coturno. Tenha amor próprio”. – In https://eassim.com.br/da-legitima-defesa-a-ode-a-barbarie-lamentemos/#comments – no caso, o “cidadão de bem” sou eu, por ter postado o seguinte texto, a ver:
    http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/05/preito-de-grato-reconhecimento-bravura.html; sobre a bela, brava mulher/mãe/heroína que defendeu e protegeu às demais mães e às suas filhas e filhos, em frente à escola, em SP/São Paulo.
    De plano, de logo e desde já, rechaço-o, objurgo-o e dispenso sua humanista atoleimada “sugestão”, por estar ciente, convicto e saber amiúde do que é a Esquerda e seus esquerdistas de esquerda, a saber:
    “Todo o evangelho de Karl Marx pode ser resumido em duas frases:
    Odeie o indivíduo mais bem-sucedido que você. Odeie qualquer pessoa que esteja em melhor situação que a sua.
    Este ódio básico é o núcleo do marxismo. É a sua força-motriz. É o que impele seus seguidores.
    Se você jogar fora o “materialismo dialético”, o arcabouço hegeliano, os jargões técnicos e todas as inúmeras palavras presunçosas, você ainda assim ficará com o núcleo do marxismo: o ódio e a inveja doentia do sucesso, que são a razão de ser de toda esta ideologia — e de seus seguidores atuais.
    Leia o artigo completo, em apenas um minuto, em: http://mises.org.br/Article.aspx?id=1409
    Abr ?
    *JG

  • Sugiro ao “cidadão de bem” acima que se dispa de seu fanatismo e de seu ódio cego à esquerda para encontrar equilíbrio emocional e intelectual para um debate honesto. No mais, pode se levantar e tirar a língua do coturno. Tenha amor próprio.

  • PREITO DE RECONHECIMENTO À BRAVURA DA MÃE-BRIOSA PAULISTA
    Joilson Gouveia*
    Antes de adentar ao tema título, é imprescindível destacar e ler ao seguinte, a saber:
    “Pelo controle monopolístico que exercem sobre a educação nacional há cinco décadas, e sobretudo pelos métodos de censura, dirigismo ideológico e repressão do pensamento que aí introduziram, os partidos e organizações de esquerda são DIRETAMENTE CULPADOS pela destruição sistemática da inteligência das nossas crianças, a qual EXCLUI o nosso país da lista das nações economicamente viáveis, competitivas, e o condena à dependência e à escravidão. Todas essas organizações são criminosas no mais alto grau e sua mera existência é incompatível com qualquer esperança de um Brasil melhor. Chega de embromação, de desconversa, de isentismo, de bom-mocismo apolítico. É preciso escolher: ou o Brasil, ou a esquerda. A coexistência é impossível”. – Olavo de Carvalho!
    Eis, pois, posto, exposto, explicado e esposado pelo brilhante, culto, inteligente, sábio, jornalista, professor, historiador, escritor e filósofo acima ilustrado o preciso alerta: é chegada hora de os brasileiros e as brasileiras honrados, honestos, decentes, dignos trabalhadores escolherem, definitivamente: ou o Brasil, ou a esquerda criminosa e assassina!
    Ao ensejo, urge destacar o episódio recente, registrado em vídeo-câmera de segurança de uma escola em São Paulo, no qual uma jovem mulher, mãe, feminina, bela, brava e destemida policial da briosa bandeirantes, usou de seus conhecimentos técnicos de tiro policial defensivo, no exercício regular do direito e estrito cumprimento do dever legal, em legítima defesa própria e de terceiros (todas as demais mães e criancinhas presentes) cuja necessidade – um real estado de necessidade – impediu, evitou, conteve e imobilizou com precisa clareza, presteza, celeridade e firmeza de atitude (com apenas um único “tiro-instintivo-5X”) cujo impacto certeiro desarmou o meliante, que prostrou-se ao chão, surpreso, indefeso e desarmado – sua arma caíra com a surpresa do impacto.
    A bela virou uma fera, sacou de sua arma com rapidez e atirou com precisa precisão, usando da razoável, controlada e moderadamente da força (pois, bem que poderia efetuar outros disparos e não o fez, numa demonstração cabal, eficiente e inexcedível de autocontrole profissional) fazendo-o respeitar sua superioridade de valente, audaciosa e decidida mãe-mulher de fibra, corajosa e exímia policial-militar.
    Uma mulher-mãe digna não só de todas as curtidas, homenagens e aplausos, mas, sobretudo, da justa, merecida, devida, ética, moral, legal e urgentíssima PROMOÇÃO POR BRAVURA, para que sirva de exemplo aos demais briosos e briosas da congênere bandeirantes!
    Rendo-lhes, pois as minhas mais singelas, modestas e sinceras palavras, rogando sua imediata PROMOÇÃO POR BRAVURA, manifestos meus encômios e, sobretudo, afirma e reafirmo que essa bravíssima, bela e briosa mulher-mãe-feminina me representa! Parabéns!
    Enfim, presto-lhes as minhas mais efusivas e marciais saudações castrenses!
    Abr
    *JG
    P.S.: Insto ao comando geral da briosa bandeirantes sua imediata promoção!

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