26 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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De verde e amarelo patriotas de araque dão calote de R$ 650 milhões na Receita

Donos da Havan, Madero, MRV Engenharia, Riachuelo, SmartFit e outros são cobrados pela PGFN

Durski e o ‘Veio da Havan’, processados pela receita federal pelo calote de R$ 650 milhões

 

Os ditos “patriotas” vestidos de verde e amarelo no Brasil têm uma causa em comum. Não pagar impostos ao governo.

Pelo menos é o que deixa claro a Receita Federal quando aciona a justiça para cobrar nada menos do que R$ 650 milhões de impostos aos “patriotas”, muitos deles acusados de financiar ações antidemocráticas no País e patrocinar fake news.

O grupo de empresários é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e têm como líder o senhor Luciano Hang, proprietário da Havan.

Eles tentam convencer o próprio presidente a anistiar o débito que têm com a Receita Federal.

Luciano Hang deve na Receita já este ano nada menos que R$ 57,9 milhões.  Além de R$ 13,2 milhões em cobrança pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e mais R$ 123 milhões parcelados pelo último Refis (programa de repactuação de dívidas tributárias).

Além de Luciano, mais conhecido como ‘veio da Havan’ estão a pressionar o governo os demais “patriotas”:

Edgard Corona (SmartFit);

Sallim Mattar – dono da Localiza e homem de confiança do ministro da Economia Paulo Guedes.

Flávio Rocha (Riachuelo), Edgard Corona (SmartFit);

Sebastião Bonfim (Centauro);

Rubens Menin (dono da MRV Engenharia e principal acionista do canal CNN Brasil);

 e Júnior Durki (dono do Restaurante O Madero).

Pra refrescar a memória sobre Durski

Ele é aquele mesmo que no primeiro mês da pandemia do coronavírus no Brasil lançou uma propaganda em que dizia que podem morrer 5 ou 7 mil pessoas, mas o importante mesmo era manter o comércio aberto para que ele pudesse vender mais seus sanduíches. Veja a propaganda dele em O Madero:

Esse é o tipo de patriotismo que o País não precisa.

Sonegam, dão calote nos impostos e ainda pedem perdão para oficializar tudo isso.

Não é nada diferente de quem paga e recebe propina em qualquer instância de governo.

É a prática nociva da corrupção com outra cara e o selo verde e amarelo.