Os ditos “patriotas” vestidos de verde e amarelo no Brasil têm uma causa em comum. Não pagar impostos ao governo.
Pelo menos é o que deixa claro a Receita Federal quando aciona a justiça para cobrar nada menos do que R$ 650 milhões de impostos aos “patriotas”, muitos deles acusados de financiar ações antidemocráticas no País e patrocinar fake news.
O grupo de empresários é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e têm como líder o senhor Luciano Hang, proprietário da Havan.
Eles tentam convencer o próprio presidente a anistiar o débito que têm com a Receita Federal.
Luciano Hang deve na Receita já este ano nada menos que R$ 57,9 milhões. Além de R$ 13,2 milhões em cobrança pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e mais R$ 123 milhões parcelados pelo último Refis (programa de repactuação de dívidas tributárias).
Além de Luciano, mais conhecido como ‘veio da Havan’ estão a pressionar o governo os demais “patriotas”:
Edgard Corona (SmartFit);
Sallim Mattar – dono da Localiza e homem de confiança do ministro da Economia Paulo Guedes.
Flávio Rocha (Riachuelo), Edgard Corona (SmartFit);
Sebastião Bonfim (Centauro);
Rubens Menin (dono da MRV Engenharia e principal acionista do canal CNN Brasil);
e Júnior Durki (dono do Restaurante O Madero).
Pra refrescar a memória sobre Durski
Ele é aquele mesmo que no primeiro mês da pandemia do coronavírus no Brasil lançou uma propaganda em que dizia que podem morrer 5 ou 7 mil pessoas, mas o importante mesmo era manter o comércio aberto para que ele pudesse vender mais seus sanduíches. Veja a propaganda dele em O Madero:
Esse é o tipo de patriotismo que o País não precisa.
Sonegam, dão calote nos impostos e ainda pedem perdão para oficializar tudo isso.
Não é nada diferente de quem paga e recebe propina em qualquer instância de governo.
É a prática nociva da corrupção com outra cara e o selo verde e amarelo.