19 de abril de 2024Informação, independência e credibilidade
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Dívidas de aposentados e pensionistas com crédito consignado é R$ 138,7 bi

Eles são vítimas dos especuladores do “mercado” que vivem a dizer que a economia cresce

Idosos, aposentados, vítimas do mercado financeiro sanguessuga.

Os agentes do “mercado” financeiro, de bolsos cheios, estão a dizer que cresce economia do País. Não custa repetir que cresce para eles, que usam o dinheiro alheio para fazer mais dinheiro e assim viver no bem bom.

Fazem dinheiro principalmente com empréstimos consignados. Aliás, tanto que o Banco Central(BC) revelou esta semana que os débitos dos aposentados e pensionistas do INSS com o crédito consignado chegaram em dezembro de 2019 a R$ 138, 7 bilhões.

Simplesmente estarrecedor. De acordo com o BC é o maior volume de débitos da história do País nesse segmento.

O crescimento dos débitos no ano passado foi de R$ 13,5 bilhões, o que representa mais de R$ 1,1 bilhão por mês. E quem saiu no lucro? Exatamente os investidores e especuladores do dito “mercado”, avalizados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Resultado de tudo isso: os aposentados e pensionistas do INSS depois de uma vida de trabalho sacrificada, hoje têm sacrifícios maiores ainda por que não estão podendo pagar todos os compromissos assumidos, para a necessária sobrevivência.

Além dos débitos com créditos consignados, os idosos ainda estão pendurados no cheque especial, cartão de crédito, entre outras dívidas que fluem no âmbito familiar, uma vez que em muitos casos representam a única fonte de renda de casa.

Para um País que leva os seus aposentados a esse nível de qualidade de vida, somados ao mais de 12 milhões de jovens que amargam o desemprego, dizer que a economia cresce é embromação política de quem vive de enganar a boa fé alheia.

Ela cresce para pouquíssimos, que exploram o estado de necessidade de quem mais precisa.

O resto segue na esteira das notícias falsas nas redes sociais.